terça-feira, 18 de agosto de 2009

Sobre Idéias e Sementes

Palestra Biochip por Ana Branco (PUC-RJ): 17-08-09


Início do projeto Biochip ontem e novas idéias brotando, literalmente, como sementes! Na verdade, numa alusão muito rica e criativa do grupo de design, Biochip representa "aquele que guarda as informações e seu material contém silício e água". Um chip de computador é composto de uma molécula de silício envolto por uma molécula de água, assim como a semente (que possui a mesma composição!). Somente desta maneira é guardada a informação, um verdadeiro "Software" natural, da biologia... Da mãe natureza.

A partir do momento que escolhemos o que colocar na boca, escolhemos o que aprender. O verde natureza é uma compensação e um presente aos seres de sangue vermelho, os integrantes da terra. A natureza, através das sementes, passa para os seres vivos toda sua informação, garante a nutrição.

Biochip é informação, economia e beleza. Nessa ordem! Estamos em busca do PH alcalino da nossa fase de bebê. O PH alcalino representa a capacidade máxima de conhecimento e criatividade. Um bebê aprende simplesmente ao observar o outro fazer. Devemos alcalinizar o nosso corpo para que ele recupere seus talentos, volte a ser criativo.

Todos os vegetais possuem o PH alcalino, mas ao serem cozinhados, perdem a alcalinidade pois a molécula de água se rompe, o silício é destruído. Por exemplo, a farinha de trigo cozinhada perde a "informação" da semente. Somos viciados (acrilamida) no pico de sensação da alimentação ácida. Ocorre, então, nossa desnaturalização, nossa acidificação. É muito ruim.

Quando damos água para a semente, seu valor nutritivo é aumentado imensamente. Alcalinizamos a semente (que se encontrava ácida por proteção - para que não fosse comida pelos bichinhos da terra).
Ao comermos essa semente "hidratada" (e feliz com a água), temos uma diminuição da alimentação, pois ficamos nutridos mais rapidamente. O valor nutritivo da semente naquele momento é multiplicado por 20.000!

As sementes em natura

O que é ser vivo? Temos a definição de "aquele que nasce, cresce, se reproduz e morre". Porém,e aqueles que não crescem, que não se reproduzem ou então, que não morrem? Na verdade, a definição de "vivo" é o afeto. Estabelecemos laços de "afetar e ser afetado" (pelo fenômeno estético - apreciação). Vamos estabelecendo redes, tramas de afeto. Diante de um obstáculo o ser vivo se levanta a partir dos cordões de afeto que estabalecemos quando vivos.

Sementes germinadas!

Precisamos assimilar a comida como memória afetiva. Para que o "humm" da satisfação em alimentar-se vire comida afetiva, que lembre a cozinhada. O desafio do design é descobrir misturas, textura, cheiros... Para essa missão!

Sementes para preparação do "suco da luz" (retirado das folhas)

Meu projeto pessoal é incorporar as descobertas saborosas na parte de docinhos (com frutas e caldos naturais) para buffet. Uma espécie de "projeto docinhos alcalinizados" feitos com gergelim, cacau, morango, banana, kiwi, grãos germinados. Também quero conhecer a massa de modelar comestível e as tortas doces. Descobri que eles fazem uma massa de aveia germinada que serve como "pizza" (massa) também! Será um ano de muitas idéias e sementes...


3 comentários:

Carol Arêas disse...

Eu adoro o trabalho da Ana Branco.

Vc fez o curso com ela?

Quero muito saber quais serão seus projetos com a idéia do biochip.

Beijos!

Quitutes.com - Versão Blog disse...

Oi Carolina, você conhece o trabalho da Ana Branco de onde?

Eu estou fazendo o curso dela agora... Até dezembro...

Beijos...

Kíscela disse...

Oi Kel, tudo bem? Adorei esse post sobre o Biochip. Meu marido é vegetariano de alguns meses e tem se informado muito sobre sementes germinadas.....No próximo aniversário dele, vai querer servir comidas saudáveis....saladas....e tudo sem carne, mas é bem difícil achar "quitutes" desse tipo....Se prepare amiga!!! Vou poder encomendar com você? Beijos Kiki